segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Registros das primeiras bailarinas


Um pouco da história das primeiras bailarinas árabes.
Fontes de diversos sites.

Vale ressaltar que foi uma simples pesquisa direcionada para quem se interessa sobre as origens deste movimento artístico.
Movidos pela curiosidade sempre presente, queremos saber mais, ter maior conhecimento do que nos impele nesta senda das danças do oriente.

Aqui temos alguns registros das bailarinas mais antigas que se tem conhecimento.

Shafiqah al-Qibtiah 
também conhecida como Shafika el Kopteyva



Shafie'a nasceu em 1851, no subúrbio de Shobra, no Cairo. Sua família era respeitável, conservadora e modesta e ficou escandalizada quando ela começou a pensar em dançar. Aos 19 anos de idade, foi descoberta por Shooq e fugia para aprender a dançar, enquanto sua família pensava que ela estava na igreja. Era estudante da primeira dança oriental egípcia de Shooq. Seus pais morreram quando ela ainda era jovem. Depois que se casou, ela viveu sob circunstâncias pobres e tentando melhorar dançando nos clubes. Com a morte de Shooq, Shafie'a se tornou desde a maior bailarina até a mais rica e famosa do Egito.

Sua primeira performance foi em festivais de folclore. Os fãs de Shafiqa costumavam jogar moedas egípcias de ouro sob seus pés. Dançou e encantou com sapatos de ouro e brilhantes. Foi uma grande artista em todos os aspectos e possuía uma graça admirada por todos os espectadores. Ganhava muito dinheiro e foi extremamente generosa, teve um importante papel durante a revolução de 1919, ajudando de diversas maneiras os revolucionários egípcios que resistiam a dominação inglesa. Já era uma lenda em 1920. Era extremamente bela e inteligente e ganhou fama por dançar na boite "El Dorado". Shafie'a Qebtiyya ficou conhecida pelas suas inovações, como dançar com candelabros na sua cabeça ou equilibrar uma bandeja de bebidas no seu corpo.

Entre seus admiradores havia muitos ministros e outras pessoas influentes.
Este período marcou o começo da era de bailarinas famosas no Egito. Bailarinas de sucesso como Shafiqa Al-Qibtiyya começaram a abrir seu próprio salah (clubes). Shafiqa era proprietária do "Alf Leya" ou "1001 Noites" clube.
Tornou-se extremamente rica e dançou com sapatos de ouro, mas seu sucesso não só trouxe seu dinheiro, como ela gastava muito, tornou-se viciada em cocaína e morreu desamparada em 1926. O traje de dança de Shafiqa não era como o das bailarinas mais famosas que 30 anos mais tarde aparecem em cena.

Shafiqa viveu uma vida intensa e cheia de êxitos artísticos. Sua vida foi levada ao cinema. O filme "Chafika el Kebteya" ou "Shafika the Copt" de 1963 dirigido por Hassan El Imam, relata a história desta lendária bailarina. O filme conta com Hind RostomHassan Youssef eZizi El Badrawi.




Badia Masabni



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014