sábado, 13 de dezembro de 2014

Dança Núbia

Núbia é o nome dado à região que se situa no Norte de África, em cada um dos lados do Nilo, na zona que faz fronteira entre o Egito e o Sudão. 
fonte: http://www.infopedia.pt/$nubia




Dança núbia
A dança núbia é celebração de alegria. Com seus movimentos simples e acompanhados de palmas, os núbios dançam interagindo em grupo em uma variedade de movimentos típicos, expressando a alegria e o modo de vida da comunidade.






 Nobian Dance Essam Mounir Choreographer


Vale a pena assistir:
Contagiante! Este é o espírito!


O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,

Shams Keifir



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Hagalla

Hagalla é uma dança de cortejo tradicional beduína.


 
No Hagalla é comum uma mulher dançar para uma fileira de homens pretendentes ou no caso dos beduínos da tribo azul, onde um homem busca sua pretendente em uma fileira de mulheres, todos dançando. Isto acontece quando há variação extrema da população feminina ou da masculina. Comum de se ver também, fileiras de homens de um lado e mulheres de outro ou apenas um homem e uma mulher, dependendo da região e da tribo beduína em questão.

Aprendi a dançar Hagalla com Soraya Zaied e Pierre Saloum como professores de dança e ritmos em 2000/01.
Aqui estão Kahina e Tarik interpretando um Hagalla bem divertido.
 

  

Um pouco de hagalla para apresentação em palco da troupe de Mahmoud Reda.
(Lembrando que Mahmoud fala que suas coreografias não são folclore e sim, inspiradas nele para serem adaptadas para o palco.)



  Vale a pena assistir: El Haggala - Compagnie Nawal Benabdallah

O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.


Beijos e até breve,

Shams Keifir

  

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sha'abi




Shaabi - das pessoas comuns - mostra um modo baladi de vida utilizando metáforas, ironias, sarcasmos, isto é, interpretação da letra da música.
É uma dança divertida teatralizada, cheia de gestual, interpretação, interatividade e muita emoção.

Cibele Oliveira, Márcio Mansur, Shams Keifir e Márcia Martins - Dança Shaabi - Teatro da UBRO 
Danço Shaabi desde que iniciei meus estudos mais aprofundados de danças árabes com minha mestra Samra Sanches. E entre meus estudos, nada melhor que estudar a bailarina mais shaabi que temos - Fifi Abdo.


Fifi Abdo e sua Dança da Shisha.

Aqui um shaabi de nossa querida Jade.


O uso da galabeya, de roupa duas peças ou apenas enrolar o xale no quadril em cima de sua roupa ou não e sair dançando um shaabi, é o que vale. A interpretação, o improviso, a descontração, a interatividade é o que conta quando se dança.





O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir


Vale a pena acessar:
http://lulushangrilahouse.blogspot.com.br/2012/06/shaabi-as-perguntas-sem-fim.html

http://www.amarelbinnaz.com.br/2010/08/shaabi.html

http://hannaaisha.blogspot.com.br/2011/03/shaabi.html

http://www.portaldoegito.com.br/shaabi




sábado, 22 de novembro de 2014

Milaya Laff

 Milaya Laff - Cibele Oliveira
A dança do Milaya Laff conhecida como a dança do véu enrolado, não é uma dança folclórica e nem uma dança popular, é uma dança árabe teatralizada com gestuais típicos das mulheres Eskandaranis e das mulheres do Cairo utilizando o Milaya. 

O Milaya era um acessório comumente usado pelas mulheres do Cairo e da Alexandria e outras localidades do Egito entre as décadas de 40 a 60 do século XX.
Usado inicialmente pela elite, feito de tecidos finos e sempre da cor preta, era acessório indispensável na forma de se enrolar e compor as formas femininas, por cima da roupa.
Com o passar do tempo, a classe menos favorecida também passou a utilizá-lo produzidos em tecidos de algodão.




Foi através de um trabalho de Mahmoud Reda com sua trupe que inseriu o Milaya em performances de dança, retratando os costumes da época e os gestuais como uma inovação da dança egípcia. 

Infelizmente, a idéia da dança com o Milaya Laff acabou sendo deturpada e foi difundido para muitas bailarinas como uma dança de cunho vulgar.
Após participar diretamente da fonte, dos workshops com Mahmoud Reda e Farida Fahmy e de estudos da cultura árabe e trocas de conhecimento entre bailarinas é que revemos a leitura de interpretação das danças árabes.



O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Dança das Flores

Dança das Flores - Giulia Zanini

A dança das Flores é uma Dança Fallahi.

Como já sabemos que Fallahi é o que vem do campo, do interior e os Fallahim são os agricultores, os camponeses, nada melhor representado que uma dança com cestos ou jarros com Flores.
O ritmo comumente utilizado é o fallahi podendo ser dançado com saidi, baladi entre outros.

Normalmente usa-se a galabeya na dança das flores. (Cia de dança Via do Oriente)

Podemos representar a dança das flores com roupas mais estilizadas e por ser representação de folclore árabe, bom tomar cuidado de cobrir o ventre ou transpassá-lo usando alguma faixa entre o top e o cinturão.

O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dança do Jarro


Dança do Jarro - Cibele Oliveira



Danças e cantigas com jarros de água e vinho e cestos nas cabeças é muito comum desde épocas primitivas.
As cantigas das lavadeiras de roupas nas beiras dos rios e as coletas de água existem nos quatro cantos do Mundo. Faz parte da identidade da humanidade.

Cada povo possui sua maneira do uso da água e, consequentemente, seus cantos e danças.

Em diversos lugares dos países árabes coleta-se água em poços, canais de água, nascentes ou direto nos rios. E com isto vieram as danças folclóricas decorrentes destas atividades.



 


 A Dança do Jarro é uma Dança Fallahi. A palavra Fallahi ou Fellahi é que vem do campo, do interior. Dança-se usando ritmos como fallahi, saidi, baladi entre outros.

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Beijos e até breve,
Shams Keifir



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dança Fallahi

Dança com jarro


Fallahi significa que vem do campo, do interior do Egito, palavra vinda de um fallahim.
Os fallahim são os camponeses, os fazendeiros. Há uma variedade de danças e o ritmo fallahi é comumente usado nelas. Dança-se com cestos de coleta de algodões, peneiras, cheios de flores e jarros ou bacias cheias de água. Pode ser dançado livremente ou com casais também.






A identidade interiorana, a simplicidade dos campos, dos agricultores e pecuaristas caracterizam as danças fallahi. 
Os ritmos tradicionais como saidi, fallahi, baladi, ayubi, soudi, wahda e suas variações, são comumente utilizados e suas roupas são as galabeyas e trajes típicos de cada região.



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Beijos e até breve,
Shams Keifir

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Danças Sufi


Sufismo - O Mistério dos Dervishes

"Um dervishe é um monge muçulmano, que geralmente leva uma vida nômade de sacrifícios, fazendo votos de pobreza, humildade e castidade, vivendo de esmolas. A palavra dervishe vem do persa e significa mendigo, ou mendigo religioso."

"O sufismo é uma parte da religião islâmica que acredita que todos os caminhos levam o ser humano a Allah sendo a música e a dança os caminhos mais belos para se chegar até Ele."

"Tem uma grande relação com a poesia Sufi e é uma filosofia que pode ter varias interpretações. Os turnos das dança simbolizam o tempo que passa, as quatro estacões; também pode representar os quatro elementos: ar, água, fogo e terra. Na filosofia Sufi há um quinto elemento, o vazio, sem o qual os outros elementos não poderiam existir."

vale a pena estudar: 
http://www.mortesubita.org/sociedades-secretas-e-conspiracoes/textos-conspiracionais/sufismo-o-misterio-dos-dervixes

Dança Sufi:
"É essencialmente girar sobre seu eixo e através deste movimento os bailarinos alternam estados de consciência e êxtase místico enquanto suas almas emergem, a partir dos laços terrestres, para entrar no reino de Deus.
O bailarino principal é o Sol e os demais representam os planetas como se fossem o sistema solar.
A Dança Sufi é um universo místico transformador para se conectar com Deus."
 
Dança Tanoura
Tanoura quer dizer "saia".

"Esta dança egípcia deriva dos Giros dos dervishes, mas tem seu objetivo voltado ao espetáculo e apresenta algumas diferenças:
- não é acompanhado de canções e orações entretanto a espiritualidade está evidentemente presente na expressão de transe que os dançarinos adquirem.
- usam-se quatro saias e não uma como os Dervishes e elas são coloridas."
  
 
" A apresentação se consiste em 3 partes:
- apresentação dos músicos;
- dança de apresentação dos dançarinos;
- dança sufi com os giros “Tanoura” – os dançarinos giram, um ao centro e os outros em volta, simbolizando o sol e os planetas girando em sintonia. Ao final, eles retiram as 4 saias em seqüência, simbolizando as 4 estações do ano.

Quando o bailarino levanta o braço direito para cima e aponta o braço esquerdo para baixo, o que representa a união da terra e do céu juntos. Quando ele vira-se ao redor, diz-se que ele entra em um estado de transe, tentando tornar-se luz e ir para o céu."

fontes diversas
http://www.rhamza.com.br/index.php?dir=pesquisa&file=estilos/folcloricas.php&menu=pesquisa/estilos.php&titulo=estilos
http://hrarteeculturaoriental.blogspot.com.br/p/dancas-ritualisticas.html
http://www.melhorconsciencia.com.br/2012/02/danca-sufi-o-ritual-sema-da-ordem-dos-dervishes/ 

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Beijos e até breve,
Shams Keifir



sábado, 18 de outubro de 2014

Dança Zaar

Lembro bem do Workshop que fiz com Lulu em um dos primeiros works de véus dela no Rio de Janeiro. Neste, em especial, ela frisou bem a importância dos estudos dos giros e obviamente resultou nos workshops seguintes de técnicas de giros e o estudo da dança Zaar.


O Zaar é uma dança de cunho religioso, um ritual feito por mulheres no intuito de entrar em transe para "afastar os maus espíritos". O Ayubi é o ritmo base.



"O drama de uma cerimônia de zaar cativa nossa imaginação rapidinho, mas é preciso lembrar que funciona, pois atua dentro de um cenário cultural específico, com requerimentos muito específicos. Como um culto, os grupos de Zaar têm um líder e os membros devem ir a seções regularmente. Pode haver rituais de zaar públicos ou privados; em um ritual privado apenas os familiares próximos podem estar envolvidos.
A líder pode ser chamada de "Kodia" (Egito), Shaykha (Sudão) ou "Umiya" (Sudão), dependendo da região. A própria líder é possuída. Ela tem que entrar em acordo com seu "Jinn" ou espírito para estar pronta a ajudar os outros. A liderança é normalmente passada de mãe para filha ou por membros femininos da família. Homens não podem herdar a possessão, mas podem reivindicar terem sido "chamados".
O zaar egípcio é normalmente feito num quarto amplo com um altar. Em qualquer país, é importante que o espaço de uso doméstico seja separado do espaço sagrado, ou do lugar de sacrifício para o zaar. O altar é coberto com um pano branco e empilhado de castanhas e frutas secas. A Kodia e seus músicos ocupam um lado do quarto, e os participantes o resto dele. Os convidados devem contribuir com uma quantia de dinheiro de acordo com sua posição. Ter uma cerimônia de zaar pode ser muito lucrativo, mas entende-se que o líder de zaar é alguém a quem as mulheres podem recorrer em tempos de necessidade - assim ele serve também como uma sociedade solidária na qual os membros tanto dão como recebem ajuda.
A mulher para quem o zaar é preparado pode vestir-se de branco, geralmente uma galabiya de homem, ou saia. Ela usa henna nas mãos e corpo, e kohl nos olhos. Ela também pode ser fortemente perfumada, como os convidados. Duriye Abdullahi, nativo da Somália, diz que perfumes, especialmente olíbano são as oferendas mais comuns aos espíritos do zaar. No começo das cerimônias, passa-se um turíbulo entre os convidados, para purificarem seus corpos."

Vale a pena assistir este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=2KJFlDtT70c


Aqui, um grupo dançando o Zaar artisticamente:


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Beijos e até breve,
Shams Keifir



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Racks Al Shamadan

Cibele Oliveira - Raks Al Shamadan
Também conhecida como dança do Candelabro, Racks Al Shamadan  é uma dança antiga popular que era comumente executada em bodas, aniversários, batizados, enfim, em festas familiares que celebravam a iluminação dos novos passos e dos caminhos a quem se homenageava.

Atualmente temos também as versões modernas com velas inseridas em taças iluminando os movimentos da dança.


Cibele Oliveira, Giulia Zanini e Tatiana Suckau
"Como tudo, a sua origem exata foi perdida ao longo do tempo, acredita-se que os dançarinos da corte do Império Otomano introduziram esta dança no Egito, com castiçais com base plana, ou seja, sem estrutura para ser ajustado à cabeça, assim técnica foi realizada apenas por professores que haviam passado anos dominando a arte. 
Mahmoud Reda, argumentando que foram os turcos que trouxeram a dança para o Egito, pois há uma dança folclórica turca muito parecida ao Shamadan, só que é dançado com bandejas de velas equilibrada por bailarinas em festas de casamento. 
Foi apresentado aos egípcios e deixou de fazer parte das tradições e começou a fazer parte dos cenários de espetáculos. 
Alguns dizem que foi Masabni Badia, outros dizem que foi o Koptiyya Shafiyva que ensinou esta dança sua aluna Zouba o Klobatyva e esta foi a primeira a apresentá-la."
http://www.academiamorahnajam.com/cuarto-a%C3%B1o/raqs-al-shamadan/

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Shams Keifir

sábado, 4 de outubro de 2014

Dança Ghawazee

Ghawazee significa Ciganos.



"Nas vilas egípcias uma dançarina profissional era conhecida como ghadziya (plural ghawazee). Os ghawazee originais eram ciganos, ainda que a palavra tenha se tornado um termo genérico para dançarinas ao invés de denotar um ou vários clãs em particular, como era o caso.(...). Em egípcio ghawazee significa 'invasores' ou 'marginais' e os ciganos sempre viveram de fato ao redor das cidades e às margens da sociedade." BUONAVENTURA, Wendy - The serpent of the Nile.






As ghawazee, realizavam suas danças com trajes folclóricos, com galabeyas e lenços amarrados nos cabelos e nos quadris, dançavam com os lenços, bengalas, tocavam snujs, pandeiros, derbaks e diversos outros instrumentos musicais.


 




As danças tribais da atualidade vieram de estudos das danças ghawazee tanto nos movimentos quanto na diversidade dos trajes, adereços e maquiagens.



Vale a pena assistir este vídeo

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Shams Keifir


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dança beduína

Meus primeiros passos nos estudos das Danças beduínas e Ghawazee foram nas aulas de Soraya Zaied no Rio de Janeiro. Aperfeiçoamos a dança com Soraya e Pierre Saloum nos estudos dos ritmos e nas danças baladi, saidi, khaleege, nos passos de Dabke, Hagalla enfim, entramos a fundo no folclore árabe.

Um pouco da história dos beduínos.

Os beduínos mais antigos são os responsáveis pela domesticação dos camelos. Quando chegam a um oásis esticam suas tendas retangulares, feitas com tecido de pele de camelo ou de cabra. As tendas estão divididas em duas partes, uma para os homens, onde se encontra o espaço para receber os convidados e onde se fazem as trocas comerciais, além do local de convívio; na outra metade as mulheres e crianças ficam acomodadas, junto ao armazém, sendo que aí também se encontra a cozinha. - Por Emerson Santiago

Vale a pena assistir: Beduínos do deserto

A dança beduína é praticada expressando o modo de vida deste povo. Dentro das danças beduínas temos a Dança Hagalla, Tahteeb, Dabke, Dança com jarros, Khaleege, danças com grandes peneiras e cestos, pandeiros e enfim, muito gestual típico. Os movimentos são bem soltos idênticos aos Ghawazee, ou melhor, a dança Ghawazee é que possui movimentos idênticos aos beduínos. Muitos Tuaregs e outras tribos beduínas não aceitam ser chamados de Ciganos (Ghawazee) e se ofendem.

A idumentária é basicamente a galabeya com o véu encobrindo a cabeça com muitos adornos e adereços. Pode-se usar calças embaixo da galabeya e cobrir o rosto com o próprio véu ou chador.

 Ritmos como baladi, saidi, jabalee, malfuf, maksoum, ayub e soudi são comumente utilizados nas danças beduínas.



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Beijos e até breve,
Shams Keifir

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Khaleege

A primeira vez que entrei em contato com a dança Khaleege foi em sala de aula, quando vi minha professora dançando pra turma. Obviamente me apaixonei! 
Dali pra frente, volta e meia pedíamos pra terminar as aulas com um pouco de Khaleege. rs - Isto lá por volta de 199...e lá vai caquinhos. Minha nossa, milênio passado!


Khaleege - Marcia Martins

O Khaleege (Khaliji) é uma dança folclórica originária dos países do Golfo praticada por mulheres dentro do ritmo soudi. 
Vale lembrar que existem danças que também são executadas dentro do ritmo soudi, mas o Khaleege é a dança que tem identidade com este ritmo, ao meu entender.

Existem passos e gestual característicos para se executar esta dança. 
O estudo dos ritmos árabes básicos nos dão o alicerce necessário para prepararmos nossos ouvidos para enfim podermos dançar um belo Khaleege respeitando a cultura trazida em questão.

A roupa tradicional da dança Khaleege é uma túnica ricamente bordada conhecida como "Tobel" ou melhor, "Tob Al Nashar".





O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Saidi



Aprendermos a dançar saidi quando somos apresentados à dança do bastão com nossos professores.
Claro que não tínhamos consciência de que já escutávamos saidi direto em variadas músicas clássicas, modernas, folclóricas...
Daí vem sempre aquelas dúvidas cruéis e as perguntas "que não querem se calar": Como identificamos o saidi? 
Estudando bastante os ritmos árabes e ouvindo atentamente as músicas.

O Saidi é originário da região El Said do Alto Egito. 
A dança do Tahtib ou (Tahteeb), também conhecida como dança do bastão tipicamente do folclore masculino, era feita principalmente no ritmo saidi onde os homens dançavam simulando uma luta.
No decorrer dos tempos foi incorporada pelas mulheres utilizando-se bastões ou bengalas - Racks Al Assaya - com movimentos mais delicados. 


Shams Keifir e Cibele Oliveira - Dança da bengala
Saidi pode ser dançado com ou sem bastão, em diversas danças folclóricas que veremos mais adiante nos estudos das variadas danças e existem alguns passos característicos que definem o ritmo quando a dança é folclórica.

Ao falarmos sobre folclore, é imprescindível ficarmos atentos aos costumes do povo em questão. Neste caso, usa-se galabeya como vestimenta.

Caso a bailarina esteja com roupa tradicional de Dança do ventre, dançando uma música clássica ou moderna onde entra um ritmo folclórico saidi, não tem nem o que discutir, a bailarina demonstra os passos folclóricos e continua sua performance. Só não é aceito uma música tipicamente folclórica sendo dançada sem suas vestes características né, pessoal?!


O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir



sábado, 13 de setembro de 2014

Baladi..."Minha terra, meu povo!"


Anos de muito treino afiando os ouvidos em estudos de ritmos com fitas cassete, estudos em fitas de VHS, ensaios, aulas com derbake, workshops e muitas apresentações e shows.
Quando iniciei na Dança do Ventre a minha mestra sempre incentivava os solos de derbake e os improvisos no final de cada aula.

Claro que nos identificamos com alguns ritmos e estilos de dança e o meu estilo preferido...
Shams Keifir - Hotel São Moritz - Friburgo - Rio de Janeiro
Ah, o Baladi! Incentivar as alunas a ouvirem a música, estimularem sua curiosidade em dançar um belo taksim, evoluírem seus movimentos. Foi assim que aprendi e assim passo adiante.

A dança baladi, em sua essência, é improvisada e não coreografada. Baladi não é folclore, é dança popular, é o comportamento, a música, a dança, é um modo de vida. A bailarina precisa se entregar, interpretar a música, isto é ser bailarina Baladi!

E o que podemos falar do Melaya Laff, do Sha'abi? São danças vindas das raízes, das expressões populares. Então, podemos dizer que sim, são danças baladi. 

Claro que existe o ritmo baladi, que é outro assunto do qual abordaremos nos estudos de ritmos mais adiante.

Pessoal, o que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe. 

Grandes nomes da dança baladi que fizeram parte de meus estudos:
Fifi Abdo, Huaida, Kamar Kemel, Najua Fouad, Laila Hamdi, Samara, Sahara, Soraya Zaied, Amani, e outras mais.
Espero ter contribuído de alguma forma a plantar aquela "pulguinha" atrás orelha de vocês pra incentivar cada vez mais a curiosidade de cada um.

Beijo e até breve,
Shams Keifir



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Danças Folclóricas e Populares árabes


Estar em constante aprendizado, atualizar-se.
Dançar requer não apenas práticas corporais mas entender as origens da dança praticada.

Resolvi dividir um pouco de meu conhecimento e experiências nesta minha trajetória de dança.
Pra quem ainda não leu sobre minha trajetória neste blog...entre aqui.

Falarei neste blog, no decorrer das próximas semanas, sobre cada elemento folclórico e popular árabe aos quais estudei e que pude perceber as transformações neste espaço de quase duas décadas de dança.

Dança do Jarro
 - Baladi
 - Saidi
 - Khaleege
 - Dança beduína
 - Ghawazee
 - Racks Al Shamadan
 - Zaar
 - Danças Sufi
 - Dança Fallahi
 - Dança do Jarro
 - Dança das Flores
 - Milaya Laff
 - Sha'abi
 - Hagalla
 - Dança Núbia

Até breve, pessoal!

Shams Keifir

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Expressão da Alma

foto: Carla Juliana Bettin

"A dança é a expressão da alma. Você ama dançar então você dança o amor.
De repente, já nem sabe mais se você entrou na dança ou se a dança entrou em você, se a dança é você ou se você é a dança, só sabe que é assim, perfeitamente uma expressão divina sendo manifestada." -

(por Carla Juliana Bettin)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Shams Keifir Arte


A Cia Keifir de Danças é uma companhia especializada em dança oriental e dança cigana. Composta por bailarinos profissionais com mais de 15 anos de estudos e aprimoramento técnico conta também com bailarinos recém inseridos no maravilhoso mundo da arte.

Experiência e frescor caminham lado a lado na construção coreográfica da cia, onde a diretora, Shams Keifir, como mestra de todo grupo, imprime delicadeza e carisma sobre os palcos do mundo.



Em Alvorecer em pétalas, o publico vai se deliciar com o trabalho elaborado por este grupo, fiel as raízes do folclore árabe. Bom espetáculo para todos!!!!! Lilililili...

(por Cibele Oliveira)

domingo, 6 de julho de 2014

Ingressos do Alvorecer em Pétalas


Os ingressos de nosso espetáculo Alvorecer em Pétalas daqui de Florianópolis estão nos seguintes pontos de vendas:

Casarão da Dança - Rua Hermann Blumenau, 228 - Centro

Espaço Móbilis - Av. Pequeno Príncipe 1993 - Campeche

Centro de Danças Jaqueline Kozan - Rua do Gramal, 113 - Campeche


Você também pode adquirir seus ingressos diretamente conosco. Envie um email para shamskeifir.arte@gmail.com* informando quantos ingressos, dia e horário. Enviaremos um email com as informações para pagamento.
(Ex: 3 ingressos para sabado dia 02 às 19:30)
Seus ingressos serão reservados e você poderá se dirigir diretamente ao Teatro no dia escolhido. Os ingressos somente serão entregues para a(s) pessoa(s) indicada(s) no e-mail de compra.

* Você também pode acessar a fanpage facebook.com/ShamsKeifirArte e nos enviar uma mensagem inbox.

Sempre lembrando que a meia-entrada só vale par quem tem esse direito e apresentar documento de comprovação na entrada do espetáculo.

sábado, 28 de junho de 2014

Espetáculo e Workshop de Dança Árabe em Florianópolis


Com o foco direcionado para o Folclore ÁrabeAlvorecer em Pétalas oferece ao público uma mostra das variedades da cultura árabe e suas expressões artísticas.

Abordará os temas folclóricos em cima dos ritmos fallahi, said, soudi, baladi entre outros, através de um corpo de baile e das bailarinas Shams Keifir, Mahaila Al Hayal, Márcia Martins, Cibele Oliveira e o querido Márcio Mansur.

O espetáculo será realizado no sábado dia 02 de agosto e no domingo 03 de Agosto ambos às 19:30, no Teatro da UBRO, no centro da cidade de Florianópolis.


Inscrição para o Workshop, clique neste link: 
Workshop de Saiid e Dabke - Márcio Mansur

No mesmo final de semana, aproveitando a participação do bailarino Marcio Mansur que virá de São Paulo, estamos oferecendo um Workshop de Saiid e Dabke.

Os assuntos abordados serão tratados da seguinte forma:

* Saiíd - Estrutura básica, percepção da musica, movimentação em cena e manuseio do bastão.
* Dabke – Utilização de passos populares e desenhos coreográficos para palco.

Aproveite esta oportunidade para aperfeiçoar seu conhecimento.

No dia do workshop lembre-se de levar tênis e um bastão/bengala de dança.