sábado, 13 de setembro de 2014

Baladi..."Minha terra, meu povo!"


Anos de muito treino afiando os ouvidos em estudos de ritmos com fitas cassete, estudos em fitas de VHS, ensaios, aulas com derbake, workshops e muitas apresentações e shows.
Quando iniciei na Dança do Ventre a minha mestra sempre incentivava os solos de derbake e os improvisos no final de cada aula.

Claro que nos identificamos com alguns ritmos e estilos de dança e o meu estilo preferido...
Shams Keifir - Hotel São Moritz - Friburgo - Rio de Janeiro
Ah, o Baladi! Incentivar as alunas a ouvirem a música, estimularem sua curiosidade em dançar um belo taksim, evoluírem seus movimentos. Foi assim que aprendi e assim passo adiante.

A dança baladi, em sua essência, é improvisada e não coreografada. Baladi não é folclore, é dança popular, é o comportamento, a música, a dança, é um modo de vida. A bailarina precisa se entregar, interpretar a música, isto é ser bailarina Baladi!

E o que podemos falar do Melaya Laff, do Sha'abi? São danças vindas das raízes, das expressões populares. Então, podemos dizer que sim, são danças baladi. 

Claro que existe o ritmo baladi, que é outro assunto do qual abordaremos nos estudos de ritmos mais adiante.

Pessoal, o que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe. 

Grandes nomes da dança baladi que fizeram parte de meus estudos:
Fifi Abdo, Huaida, Kamar Kemel, Najua Fouad, Laila Hamdi, Samara, Sahara, Soraya Zaied, Amani, e outras mais.
Espero ter contribuído de alguma forma a plantar aquela "pulguinha" atrás orelha de vocês pra incentivar cada vez mais a curiosidade de cada um.

Beijo e até breve,
Shams Keifir



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