quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dança beduína

Meus primeiros passos nos estudos das Danças beduínas e Ghawazee foram nas aulas de Soraya Zaied no Rio de Janeiro. Aperfeiçoamos a dança com Soraya e Pierre Saloum nos estudos dos ritmos e nas danças baladi, saidi, khaleege, nos passos de Dabke, Hagalla enfim, entramos a fundo no folclore árabe.

Um pouco da história dos beduínos.

Os beduínos mais antigos são os responsáveis pela domesticação dos camelos. Quando chegam a um oásis esticam suas tendas retangulares, feitas com tecido de pele de camelo ou de cabra. As tendas estão divididas em duas partes, uma para os homens, onde se encontra o espaço para receber os convidados e onde se fazem as trocas comerciais, além do local de convívio; na outra metade as mulheres e crianças ficam acomodadas, junto ao armazém, sendo que aí também se encontra a cozinha. - Por Emerson Santiago

Vale a pena assistir: Beduínos do deserto

A dança beduína é praticada expressando o modo de vida deste povo. Dentro das danças beduínas temos a Dança Hagalla, Tahteeb, Dabke, Dança com jarros, Khaleege, danças com grandes peneiras e cestos, pandeiros e enfim, muito gestual típico. Os movimentos são bem soltos idênticos aos Ghawazee, ou melhor, a dança Ghawazee é que possui movimentos idênticos aos beduínos. Muitos Tuaregs e outras tribos beduínas não aceitam ser chamados de Ciganos (Ghawazee) e se ofendem.

A idumentária é basicamente a galabeya com o véu encobrindo a cabeça com muitos adornos e adereços. Pode-se usar calças embaixo da galabeya e cobrir o rosto com o próprio véu ou chador.

 Ritmos como baladi, saidi, jabalee, malfuf, maksoum, ayub e soudi são comumente utilizados nas danças beduínas.



O que divido aqui neste blog com vocês é um pouco de minhas experiências e meus estudos. Sou uma profissional de dança que respeita a diversidade cultural e uma eterna estudante deste Universo da dança Árabe.

Beijos e até breve,
Shams Keifir

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